por Beata Isabel da Trindade
(1880-1906), Carmelita – Último retiro, 20-21
«Então os que estavam na barca prostraram-se diante d’Ele»
«Eles prostravam-se, eles adoravam e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: "Digno és, Senhor e nosso Deus, de receber a glória, a honra e a força"» (Ap 4,10ss).
Como imitar, no céu da minha alma, esta ocupação dos bem-aventurados no céu da glória? Como prosseguir este louvor, esta adoração ininterrupta? São Paulo dá-me uma luz sobre isso quando deseja para os seus que
«Ele vos conceda, de acordo com a riqueza da Sua glória, que sejais cheios de força, pelo Seu Espírito, […] enraizados e alicerçados no amor» (Ef 3,16-17).
Estar enraizado e alicerçado no amor: tal é, me parece, a condição para exercer dignamente o ofício de «louvor à glória» (Ef 1,6). A alma que penetra e habita nestas profundezas de Deus […], que consequentemente tudo faz «n’Ele, com Ele, por Ele e para Ele» […],enraíza-se mais profundamente n’Aquele que ama com cada um dos seus movimentos, das suas aspirações e dos seus atos, por muito comuns que sejam. Tudo nela presta homenagem ao Deus três vezes santo: ela é, por assim dizer, um Sanctus perpétuo, um incessante louvor à glória!
«Eles prostravam-se, eles adoravam e lançavam as suas coroas».
Primeiramente, a alma deve prostrar-se, mergulhar no abismo do seu nada, afundar-se tão profundamente que […] encontre a verdadeira paz, imutável e perfeita, que nada transtorna, pois precipitou-se tão fundo que ninguém irá busca-la. Poderá então adorar.
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Nossa, adorei o post!
Gostei tanto que até me tornarei um leitor assíduo.
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Bom trabalho!